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Pesquisa de Mercado sem Humanos?
Uma nova tendência de fazer pesquisas

Imagine poder entender profundamente o comportamento do seu cliente sem precisar fazer uma única entrevista, pagar por painéis ou esperar semanas por resultados.
E se fosse possível testar uma campanha, um produto ou uma narrativa antes mesmo de lançá-los, com dados de comportamento simulados por IA que refletem a realidade do mercado?
Na edição de hoje, vamos falar sobre como a inteligência artificial está mudando a pesquisa de mercado, substituindo processos caros e lentos por simulações de alta fidelidade com agentes generativos.
Uma Nova Era
Empreendedores digitais fazem "pesquisa" do jeito que conseguem…
Seja através de enquetes no Instagram, forms no Typeform, entrevistas com amigos e até pesquisas no google.
O resultado desse método?
Insights são enviesados, e a maioria das pessoas mentem sobre intenção de compra e você perde semanas validando hipóteses erradas.
Ainda assim, é uma forma possível de realizar pesquisas de mercado. Porém, cada ciclo de validação requer seu tempo, e quanto menos dados bons e quanto mais você demora, mais negativo é a sua entrada ou lançamento de um novo produto ou negócio.
Por décadas, empresas gastaram bilhões em pesquisas tradicionais que consomem tempo, exigem painéis humanos caros e entregam insights defasados. Mesmo com o avanço dos softwares de automação, a base continua a mesma: perguntar para pessoas reais o que elas pensam, sentem ou fariam.
Mas isso está mudando…
Hoje, empresas estão começando a usar agentes generativos que possuem memória, comportamento e tomada de decisão própria para simular o comportamento humano em larga escala.
O que antes exigia tempo, equipe e dinheiro, agora pode ser feito por qualquer pessoa com mais agilidade, profundidade e custo muito menor.
Agentes Generativos
Os agentes generativos é o pilar dessa nova mudança. Agentes generativos são programas de IA treinados com base em dados reais feitos para simular como pessoas específicas se comportam online: como descobrem produtos, que objeções têm, quando convertem, por que cancelam e etc.
Diferente de surveys, eles "vivem" o produto como usuários reais.
Além disso, eles são capazes de interagir entre si, reagir a campanhas fictícias, explorar experiências de compra simuladas e formar opiniões.
Tudo isso em ambientes controlados por IA.
Na prática, funciona assim: uma empresa de cosméticos pode simular 10.000 agentes modelados em consumidores franceses da Geração Z e millennials. Cada agente é alimentado com dados de reviews de clientes, históricos de CRM, insights de redes sociais e comportamentos de compra anteriores. Esses agentes interagem entre si, visualizam conteúdo de influenciadores simulados, navegam por prateleiras virtuais e postam opiniões sobre produtos em feeds de IA, evoluindo continuamente conforme absorvem novas informações.
Dessa forma, ao invés de esperar um trimestre para ter um relatório de insights, você pode testar diariamente hipóteses de negócio.
Isso permite decisões mais ágeis, lançamentos com menor risco e uma capacidade de antecipar tendências antes dos concorrentes.
O Que é Importante Saber e Fazer
Agentes generativos não são “substitutos” humanos, mas sim ferramentas de simulação com alto potencial de acerto. Use-os para explorar cenários, não para buscar verdades absolutas.
A acurácia de 70% em tempo real pode valer mais que uma pesquisa de 95% após 60 dias. A velocidade com que você toma decisões hoje é o que define sua vantagem competitiva.
Escolha parceiros certos: empresas como Simile e Aaru estão liderando essa transformação com tecnologia aplicada e parcerias corporativas estratégicas. Não espere o mercado amadurecer para começar a testar.
Conclusão
Embora a tecnologia de simulações com agentes generativos ainda esteja em estágio inicial e, em muitos casos, disponível apenas em ambientes privados ou controlados, o movimento já aponta para uma transformação inevitável na forma como fazemos pesquisa de mercado.
Empresas como Simile e Aaru estão entre as que exploram essa nova abordagem com propostas promissoras, mas o mercado ainda está em formação e em busca de modelos estáveis, escaláveis e acessíveis.
O que importa agora para executivos e empreendedores é entender a direção dessa mudança e começar a se preparar. A era da pesquisa de mercado lenta, cara e baseada em painéis humanos está com os dias contados. O futuro está em plataformas que entregam velocidade, profundidade e decisões mais inteligentes com o apoio de inteligência artificial.
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